A produção industrial sempre gerou a emissão de substâncias que conferem odores característicos quando descartadas no ar. Mesmo com a implementação de regulamentações ambientais mais rígidas, esta é uma questão cada vez mais presente, sendo que em determinados locais, o crescimento de setores comerciais e residenciais desenvolvem-se no entorno dessas fontes.
No entanto, é válido ressaltar que esse controle é uma obrigação prevista em lei. Ele é de responsabilidade da empresa que no seu processo de produção emite os gases para a atmosfera. Dessa forma, existem resoluções legais que orientam sobre esse assunto e que administradores, gestores e empresários precisam ter conhecimento.
Como gerenciar a emissão de odores industriais
Primeiramente, é necessário executar um diagnóstico identificando os pontos geradores bem como suas respectivas quantidades de unidades de odor. Identificados os pontos críticos pode-se reduzir as taxas de emissões implementando soluções de controle para cada situação.
Na sequência deve-se instalar um sistema inteligente de monitoramento online com pluma inteligente de impacto de odor (dashboard e big data) que fornece não somente a situação do momento e passado mas também a previsão de até 72 horas (com foco nas comunidades vizinhas).
Tendo-se o sistema de monitoramento pode-se então concluir o ciclo de gestão implantando os controles tais como:
- Filtros inteligentes (remoção até 99,5% de gases odoríferos);
- Smart Switch (cortina de atomização do produto neutralizante (não mascaramento) com ativação automática baseado em concentrações de gases, variáveis meteorológicas e operacionais.
Determinações da legislação brasileira sobre a emissões atmosféricas industriais
- Lei Distrital nº 1.435/1997 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de usar tubo de descarga vertical nos veículos de transporte coletivo do Distrito Federal equipados com motor diesel e dá outras providências.
- Resolução Conama nº 226/1997 – Estabelece limites máximos de emissão de fuligem de veículos automotores.
- Resolução Conama nº 297/2002 – Estabelece limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos.
- Resolução Conama nº 315/2002 – Dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle de Emissões Veiculares-PROCONVE.
- Resolução Conama nº 342/2003 – Estabelece novos limites para emissões de gases poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos, em observância à Resolução nº 297, de 26 de fevereiro de 2002, e dá outras providências
- Resolução CONAMA n° 382, de 02/01/2007 – Estabelece limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.
- Resolução Conama nº 403/2008 – Dispõe sobre a nova fase de exigência do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE para veículos pesados novos (Fase P-7) e dá outras providências.
- Resolução Conama nº 415/2009 – Dispõe sobre nova fase (PROCONVE L6) de exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE para veículos leves novos de uso rodoviário e dá outras providências.
- Resolução Conama nº 433/2011– Dispõe sobre a inclusão no Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE, estabelecendo limites máximos de emissão de ruídos para máquinas agrícolas e rodoviárias novas.
- Resolução CONAMA n° 436, de 22/12/2011 – Estabelece limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02 de janeiro de 2007.
Vale ressaltar que alguns estados possuem legislação própria sobre a emissão de poluentes atmosféricos.
A importância do controle de odores
Cada indústria tem suas particularidades e atua com inúmeras substâncias e materiais. Geralmente, as que realizam processos químicos fazem a emissão de muitos gases na atmosfera. São esses gases que causam um desconforto olfativo, e por isso fazer o controle de odores deve ser uma questão essencial para a empresa.
Fazer esse controle é muito importante tendo em vista que negligenciar esse odores industriais pode gerar diversos problemas. Cada organização deve providenciar a instalação de um sistema que faça o controle de odores de acordo com as necessidades e características de cada empresa.
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